Do arco da harpa fez-te vértebra
Iracema, conjunção sonora de dois olhos
Movediços ao vento da força
Ao que contemplas mística.
Os mares de ti ornamentam rosas mastros
Constelações, pérolas e luz
Desfaz-te inteira ao contorno desses mares.
Ao que outros não percebem segue
Silente as raiadas do chão.
Onde recorto a ferida a cura
Reconstruída ao viés da ordem
Porque instaura novas sonoridades ao real
Como quem escuta do mar as orlas
Rosas em mediações ao meridianos.
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